Qualquer procedimento realizado no consultório exige que o odontopediatra desenvolva técnicas com os pacientes para adaptar o comportamento deles. Mas nem sempre treinar as crianças e jovens para isso é suficiente.

Há casos em que a criança ou o adolescente sente muito medo, é inquieto e até mesmo impaciente.

Nessas situações, usamos um recurso complementar: a sedação com oxigênio e óxido nitroso. O paciente inala essa combinação de gases, que acalma e dá uma sensação de bem-estar. Ele também

perde um pouco da noção do tempo – a exemplo de um procedimento de uma hora, em que a criança acha que está sendo atendida há 20 minutos.

A inalação desses gases é bem segura; não causa dependência, age rapidamente no organismo e não deixa efeitos residuais. Mas lembre-se: quem define quando e como aplicar essa analgesia relativa é o odontopediatra. Afinal, cada paciente tem um histórico e um tipo de comportamento quando está no dentista e o profissional sabe avaliar quando realmente é necessário adotar esse recurso.